A masturbação e o prazer feminino se tornam menos tabu a cada dia, e agradecemos por isso! Parte da razão disso está no sucesso e popularidade de brinquedos eróticos que de alguma forma normalizaram o fato de ter ou usar um vibrador para brincar sozinha ou incrementar os momentos a dois.
É verdade que houve um despertar da masturbação feminina, onde cada vez mais mulheres se atrevem a falar sobre isso e experimentar, e esse despertar vem do sucesso de sex shops e descoberta do clitóris como órgão sexual - não foi até meados da década de 1980, quando começamos a aprender mais sobre isso.
No entanto, embora possa parecer coisa da modernidade, os vibradores e sex toys sempre existiram: já na época romana haviam os ‘dildos’ e utensílios que serviam para ‘incrementar’ o jogo no sexo.
Mas voltando ao presente, hoje, nós mulheres falamos sobre a masturbação relacionada aos brinquedos sexuais: especialmente o vibrador.
Tanto que, de acordo com dados de 2021, a venda de brinquedos disparou quase 20% desde 2019, coincidindo com a pandemia. Em primeiro lugar nas vendas estavam justamente os vibradores e sugadores de clitóris; segundo, os lubrificantes e depois os dildos.
E tudo isso serviu para muitas mulheres normalizarem a masturbação e ter conhecimento de que podem tocar seu corpo, que podem desfrutar de seu corpo e que podem até descobrir novas sensações. Os brinquedos ajudam e facilitam, mas não são a única opção, são apenas mais um complemento, algo opcional no relacionamento (sozinhas ou com um parceiro).
A importância de conhecer o próprio corpo
Brinquedos eróticos não são tudo. Eles podem ser mais um assistente em suas relações sexuais. Ou algo que nos ajude a conhecer melhor nosso corpo.
Porque o que é realmente importante é que as mulheres conheçam seus corpos, que saibam como se excitar, do que gostam e que, em última análise, tenham uma melhor compreensão de seus corpos e de seu erotismo.
É importante explorar! Damas, se conheçam e se responsabilizem pelo seu próprio prazer. Porque embora a masturbação feminina esteja se tornando menos tabu, ainda há muitas mulheres que não se atrevem a falar sobre isso ou experimentá-la, mas acima de tudo ainda há uma parcela que tem crenças erradas ou conhecimento insuficiente sobre seu próprio prazer. Ainda falta muito autoconhecimento.
Por exemplo, algumas mulheres associam o orgasmo apenas à penetração, quando o necessário para atingir o orgasmo, é uma estimulação direta do clitóris.
Além do orgasmo - e brinquedos sexuais
É verdade que os brinquedos sexuais ajudam nisso, mas também deve haver um conhecimento prévio do nosso próprio corpo. Ou seja, os brinquedos não são milagrosos. Um sugador de clitóris não vai causar orgasmos se você não estiver predisposta psicologicamente e eroticamente a apreciá-lo e provocar prazer.
A realidade nas consultas de sexologia é que muitas mulheres ainda não sabem do que gostam, mesmo indo a um sex shop - escolhem o que está na moda e não o que realmente se adapta aos seus desejos.
Toda mulher tem que saber do que gosta sem se sentir pressionada por nada: não ter orgasmo ou ter que se masturbar genitalmente nem nada. O importante é buscar o nosso próprio prazer.
Por exemplo, a pele. Nossa capacidade de sentir prazer em toda a pele, que é o maior e mais erógeno órgão que temos, é imensa - massagens, carícias… Além dos brinquedos sexuais, há cosméticos eróticos - cremes, aromas, óleos, géis, etc. - dedicados a esse gozo que se alcança através dos sentidos. A massagem tântrica é uma alternativa deliciosa - falaremos dela em breve. Por que prazer e sexualidade não é apenas genitalidade e orgasmo, porque isso realmente é muito limitado. Quanto maior o alcance, melhor.
Liberte-se dos preconceitos e tabus e embarque nessa jornada de autoconhecimento!
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Amei a postagem, eu passei a me conhecer melhor depois que conheci sua loja. Parabéns Ravena.
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